Postais do teto do mundo

Em 2014, parti para uma viagem profunda e inesquecível de 6 seis semanas no Nepal. Durante as próximas semanas, vou publicar uma sequência de séries fotográficas dessa viagem ao teto do mundo. A maioria delas feita em formato 120mm, algumas em 35mm. Essa semana começo com a vida no entorno de Boudhanath Stupa, o templo budista mais importante do mundo fora do Tibete e principal destinação de budistas de todas as partes –dado que o acesso Lhasa é quase impossível. Além dos monges de várias idades e múltiplos mosteiros ali próximo e também dos milhares de fiéis que se movem como um cardume em torno do axis mundi de Boudha, ali, como em qualquer lugar, pulsa também uma vida cotidiana e ordinária. Tem feira, gente indo trabalhar, vacas, cachorros, crianças, lojas de bugingangas, malandros espertos esperando para extorquir algum turista inocente e o mercado que gira em torno da fé.

Série completa na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

Karma-Cola

holiEntregar-se para vencer” é o título de uma crônica que escrevi há quase 5 anos. A frase não é minha. Tirei-a do livro Shantaram, de Gregory David Roberts, que lia na época. Foi pouco antes de ir à Índia pela primeira vez. Três viagens depois, lembrei-me dessa crônica. Porque a resistência vem me parecendo uma força inútil e, lá, entregar-se é um ato de sobrevivência. A cada vez que volto ao país, essa frase ganha mais corpo e se transforma numa espécie de fé.

Não vou aqui ficar fazendo pregações sobre a cultura espiritual indiana. Sim, a espiritualidade está por toda parte, sagrado e profano tudo junto e misturado, e isso é maravilhoso em muitos momentos, mas o karma-cola não é meu forte.

Para continuar lendo, veja a coluna no site Outras Palavras.