Uzyna Oficina

A primeira montagem do Teatro Oficina da qual participei foi a de “Mistérios Gozósos”, feita a partir do poema “O Santeiro do Mangue”, de Oswald de Andrade. O ano era 2015 e eu estava no meio da segunda dentição da Universidade Antropófaga – método de transmissão de prática e conhecimento do Oficina –, que naquele ano durou seis meses e culminou no Bloco Pau Brasil,  no Carnaval de 2016. No meio do caminho, em Novembro, iniciaram-se os ensaios com o Zé e eu fui absorvida pelo processo, para minha sorte, traduzindo o texto para o inglês e, futuramente na temporada, operando as legendas ao vivo. Chegava no teatro de tarde para a Universidade e saía de lá 12 horas depois, de madrugada, quando acabava o ensaio. Quatro dias por semana de Universidade, seis de ensaios.

Série completa na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

‘A gente está sempre saindo de casa’

Fui ver “Homem com H”, filme de Esmir Filho sobre o Ney Matogrosso que está nos cinemas. Um dos pontos centrais da obra é a relação conflituosa que Ney tem uma boa parte da vida com o pai, mesmo tendo saído (sido expulso) de casa novinho. A saída ou expulsão de casa é um tema de reflexão que me persegue. Tenho grande interesse em tentar entender como esse rito de passagem nos afeta e transforma. Quem veio parar em São Paulo sem ser daqui convive, imagino, assim como eu, com uma maioria de forasteiros. Gente que escolheu esse lugar. Suspeito que essa escolha, para onde vamos?, está entre as mais importantes que fazemos em nossas vidas. Mais que isso, confio que não é à toa que tanta gente vem parar em certos lugares, que não são só dinheiro e trabalho o chamariz. Têm cidades vocacionadas para receber uma fauna tão diversa de seres humanos. São Paulo, certamente. E é o encontro de uma pessoa com uma cidade que faz nascer esse novo ser que precisa nascer. Que permite que a vida aconteça. 

Texto completo na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

Acima, foto 120mm em dupla exposição do ato organizado pelo Teatro Oficina em defesa do Parque do Rio Bixiga, na Avenida Paulista, em agosto de 2018. Aqui você vê a série de fotos completa, “A alegria é subversiva”, na Revista Philos. Foto: Maria Bitarello

Edifício Banespa

Edifício Banespa, São Paulo – SP – Brasil (Abril/2020) Quarentena Covid19

Dia do circo

27 de março, no Largo do Paissandu – São Paulo – Brasil 2019
Ferrania 120 mm / Kodak 400 TMY – dupla exposição
by Maria Bitarello

Conjunto Nacional SP

 

Conjunto Nacional, São Paulo – Fevereiro 2020

Pé absurdo

São Paulo, Brasil, junho 2019

Olho-mandala

São Paulo, abril 2019
Rabiscos de ensaio
Teatro Oficina

Piolin e o circo

Circo Piolin no vão do Masp – São Paulo, 1972

 

Abelardo Pinto, o Palhaço Piolin (sem H depois da cedilha – trata-se de um erro de ortografia inexplicável… só posso atribuí-lo à divagação da mente que nos tira do presente e nos faz esquecer o que fazíamos). Perdão, Piolin.

São Paulo, março 2019
Centro de Memória do Circo
Largo do Paissandu

 

Café dos artistas

São Paulo, outubro 2018.
Café dos Artistas / Centro de Memória do Circo
Largo do Paissandu

Surrealismo botânico na sala

São Paulo, Julho 2018.