
ilustração: Maria Bitarello
O povoado, a praia, o rio. Um pequeno trajeto de balsa até lá. Gente fazendo a travessia cotidianamente. Havia internet, mas a sensação era de bolha, de isolamento. O mar tocava o horizonte infinito. O céu inteiro. As profundezas das águas, a salgada e a doce. A faixa de areia, nunca percorrida até o fim. A extensão do mangue e suas raízes – aparentes quando a maré descia; submersas, quando subia. Pássaros, frutas, gatos, camundongos, cachorros, aranhas, besouros, formigas, peixes, lagartixas, siris, pernilongos. A mata fechava-se em torno da casinha em diferentes texturas e tons de verde, marrom e amarelo. A umidade. As nuvens. As chuvas.
Texto completo na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

