Nepal em 120mm

Agora deixamos Katmandu e o entorno de Boudhanath Stupa, passamos por Bandipur e seguimos pelas estradas sinuosas que separam Katmandu de Pokhara, cidade quase balneário à beira do Lago Fewa e aos pés de Sarangkot, um pico baixo para os padrões dos Himalaias e do topo do qual se vê uma vasta extensão dessa formação rochosa que ocupa mais da metade do país e também o próprio lago, como quem olha uma piscina de cima. Apesar dos picos sempre gelados e nevados dos Himalaias, Pokhara tem uma temperatura amena, árvores verdes e ruas encharcadas de lama. Ali passei a maior parte de minha estadia no Nepal.

Série completa na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

Os rostos de Varanasi e do Ganga

Em julho de 2016, fui pela primeira vez a Varanasi, a mais importante das cidades sagradas hindus e uma das mais antigas do mundo continuamente habitadas. Reza a lenda e historiografia que ali vive gente, à beira do rio, há mais de 5 mil anos. Essa primeira passagem pela cidade foi no período das monções e, portanto, da cheia do rio. Seis meses depois conheceria Varanasi na seca, uma experiência bem diferente, mas sempre fabulosa.

Texto e série completa na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

Todas as fotos de Maria Bitarello em 120mm. Julho 2016, Varanasi, Índia

“Vermelho-Terra”: excertos

Foto: Maria Bitarello, 35mm, no Terreiro de Babá Atinga (Ketu, Benim, Janeiro de 2009)

Mesmo tantos anos depois, os fragmentos de memórias que tenho de Ketu ainda me tomam de assalto, no meio da noite ou do dia. As lembranças parecem incrustadas em meu corpo, e o mínimo sacolejo no ritmo certo pode ser suficiente para fazê-las bailarem diante de mim. E, para que não adormeçam novamente ou simplesmente voem para longe, eu as escrevo. Para que aterrem no solo vermelho.

Texto completo na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.