Uzyna Oficina

A primeira montagem do Teatro Oficina da qual participei foi a de “Mistérios Gozósos”, feita a partir do poema “O Santeiro do Mangue”, de Oswald de Andrade. O ano era 2015 e eu estava no meio da segunda dentição da Universidade Antropófaga – método de transmissão de prática e conhecimento do Oficina –, que naquele ano durou seis meses e culminou no Bloco Pau Brasil,  no Carnaval de 2016. No meio do caminho, em Novembro, iniciaram-se os ensaios com o Zé e eu fui absorvida pelo processo, para minha sorte, traduzindo o texto para o inglês e, futuramente na temporada, operando as legendas ao vivo. Chegava no teatro de tarde para a Universidade e saía de lá 12 horas depois, de madrugada, quando acabava o ensaio. Quatro dias por semana de Universidade, seis de ensaios.

Série completa na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

JACEGUAI 520

Os modernistas se divertem

Em 2018, em posse de minha câmera analógica Canon AE-1, fotografei dois momentos do Teatro Oficina nas ruas. A contracenação com as ruas de São Paulo é parte de nossa linguagem mesmo quando estamos atuando em casa, na Rua Jaceguai. Mas não apenas, vamos também ao encontro de outras ruas, em outros cantos da cidade, de acordo com o chamado. Naquele ano de 2018, nas fotos que compõem essa série, estão dois momentos do mês de março: o 8 de março na Av. Paulista e o 27 de março no Largo do Paissandu. 

Série completa na coluna Gaveta Azul no site da Revista Philos.

Expresso Oficina

Universidade Antropófaga em Viagem a Salvador!
Comemorações dos 60 anos do Teatro Vila Velha
Oficina no Solar do Unhão, de 27 a 31 de janeiro de 2025!

Seminais Tecnizados

Realizados no Teatro Oficina, dentro dos Seminais Tecnizados da Universidade Antropófaga. Vídeo-aulas contemplada pelo PROAC DIRETO Nº 39/2021 – FOMENTO DIRETO A PROFISSIONAIS DO SETOR CULTURAL E CRIATIVO

A TV UZYNA apresenta três videoaulas de uma vez já disponíveis no nosso canal do YouTube – vídeos mais abaixo, continue lendo.


1. NAS ALTURAS DO TEATRO OFICINA
Cida Melo
, camareira do Teatro Oficina desde 1999 até hoje, participou neste período de todas as montagens da Companhia. Responsável pelo enorme acervo de figurinos do Oficina, Cida fala aqui de seu trabalho no teatro, desde a organização dos figurinos de cada montagem, conservação, manutenção, organização da lavanderia, até sua relação com atores e atrizes durante as temporadas dos espetáculos. E ainda vamos conhecer melhor essa personagem vital para o teatro em seu canto de trabalho: Nas Alturas do Oficina.



2. O SAMBA NO TEATRO OFICINA
Letícia Coura
e seu cavaquinho nos convidam para um passeio pela história do Teatro Oficina através do samba. Há mais de 20 anos atuando na Companhia como cantora, compositora e atriz, Letícia apresenta um breve repertório de sambas do cancioneiro do Oficina, parte dele composto – por ela e outros autores – especialmente para espetáculos como Os Sertões, Bacantes e Acordes.



3. TRADUZINDO O INTRADUZÍVEL
Maria Bitarello
, tradutora do Teatro Oficina desde 2015, traduziu e operou as legendas dos espetáculos montados pela companhia até 2020. Neste breve episódio, Maria conta um pouco sobre a prática de traduzir durante os ensaios, as difíceis escolhas do tradutor-traidor, as atualizações e alterações do texto ao longo da temporada, a concisão do formato legenda e as sutilezas da operação ao vivo.

câmeras Igor Marotti
edições Kael Studart
artes Igor e Kael


Assista também à videoaula da Marília Piraju:
ARQUITETURA CÊNICA DO TEAT(R)O OFICINA projeto de Lina Bo Bardi y Edson Elito SEMINAIS TECNIZADOS #1

The art of being present

A Reflection Point facilitator and team member, Maria Bitarello is a writer, translator, editor and journalist living in São Paulo, Brazil.  She is also a member of the longest running theater company in Brazil. In this essay, she connects the dots between her experience of expressive theater and the space created in a Reflection Point conversation.

I’ve often thought that Reflection Point is like theater. And theater, I speak from experience, is the art of being present.

Sure, there are lines and cues, but performing onstage – or backstage, like myself – requires unequivocal concentration and unwavering presence. If you are not fully here and now, you compromise everyone else, the whole show. From the actors’ safety to the audience’s experience. We must be wholeheartedly present for the magic to occur. It is generosity at its peak, giving yourself entirely to the collective, as well as being fueled by the energy that emanates from the Company and the audience, as one.

At Reflection Point, the sessions we facilitate around a story offer a similar ride.

Read the entire piece at reflectionpoint.org.

A alegria é subversiva

No dia 5 de agosto de 2018, um ato em defesa do Parque do Bixiga começou no vão do MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo, e dali desceu pelas ruas do Bixiga até o Teatro Oficina e o último chão de terra livre do centro de Sampã. Rio-mar, público-atuador, festa na rua, bloco Tarado Ni Você, entidades do teatro, Zé Celso e demarcação de terra sagrada.

A série integral saiu na Revista Philos (aqui).
(Rio de Janeiro, Setembro 2020, quarentena de Covid19)

Dia do circo

27 de março, no Largo do Paissandu – São Paulo – Brasil 2019
Ferrania 120 mm / Kodak 400 TMY – dupla exposição
by Maria Bitarello

Olho-mandala

São Paulo, abril 2019
Rabiscos de ensaio
Teatro Oficina

A alegria é subversiva

Teatro Oficina Uzyna Uzona
MASP | Av. Paulista – São Paulo – Brasil
Ato em defesa do Parque do Bixiga (Agosto 2018)
Portraits: Adventurer (rolleiflex de plástico) / Kodak Portra 400 (120mm)
Dupla-exposição: Ferrania / Kodak Portra 400 (120mm)
by Maria Bitarello